quarta-feira, março 11, 2015

O Peso da Verdade Sobre Emprego no Mundo Atual

Quem trabalha 
só porque precisa do emprego
para sobreviver
dificilmente será 
bem sucedido na vida.


Em qualquer profissão, o que o profissional já sabe é muito importante, mas o que ele aprende é muito mais importante, e a rapidez com que aprende é mais importante ainda. Todo mundo sabe que o mundo está sempre mudando, mas é muito importante frisar isto porque tais transformações sempre causam grandes impactos na sociedade, nas atividades profissionais e nas relações trabalhistas. As transformações do mundo sempre trazem novas situações que obrigam as empresas e demais organizações a também promoverem constantes mudanças porque precisam se manter atualizadas. O mesmo exemplo deve ser seguido por cada funcionário e também pelos profissionais que optam por trabalhar como autônomos. 
O avanço da tecnologia de informação e a ampliação de condições de trabalho através da Internet está fazendo o número de pessoas que optam por trabalhar como autônomos crescer muito, e aceleradamente, pois são muitos os que preferem evitar concorrências por vagas em locais de trabalho. Na maioria, são prestadores de serviços ou "freelancers"(*). Entretanto, se essas pessoas pensam que isto elimina o fator concorrência, estão muito enganadas. Cada pessoa terá que comprovar que é um excelente profissional, capaz de proporcionar à sua clientela o que outros profissionais de sua mesma área de atuação não proporcionam. Ter que criar inovações constantemente. Terá que realizar mudanças contínuas.
Também já são muitas as empresas que mantém seus funcionários nos empregos, mas fazendo-os trabalhar em casa. Enquanto trabalham, esses funcionários mantêm contatos com clientes e chefes através da Internet, obtendo resultados até melhores do que os que seriam conseguidos se trabalhassem nas empresas. Isto ocorre porque há uma diferença entre "trabalhar na empresa" e "trabalhar para a empresa". Quem diz que trabalha na empresa demonstra que só trabalha porque precisa do salário para sobreviver. Quem tem prazer pelo trabalho que realiza diz que trabalha para a empresa, estando nela ou em casa durante o trabalho. É claro que, com os funcionários trabalhando em casa, a empresa obtém uma economia significativa porque elimina as despesas causadas pela preservação de funcionários fixos em seus escritórios e departamentos. Por seu turno, o profissional também recebe grandes vantagens se mantiver sua autodisciplina, administrando seu próprio tempo e seu próprio dinheiro. 
As pessoas que se recusam em aceitar essa nova forma de trabalhar veem nela um afastamento entre o funcionário e a empresa. No entanto, experiências já realizadas e os casos de empresas que já adotaram esse sistema tem comprovado que isto aumenta a relação entre o empregado, a clientela e a empresa. As frequentes mudanças profissionais, tecnológicas e sociais estão fazendo com que muitas profissões de longa existência não existam mais. Isto faz com que as empresas e demais organizações eliminem cargos que estão se tornando obsoletos. Eles estão sendo eliminados dos processos de produção. Isto, porém, não significa que essas pessoas tenham que ser demitidas. A empresa pode e deve promover uma reciclagem de pessoas, funções e procedimentos. Os próprios funcionários, se forem pessoas bem informados sobre tudo que ocorre no mundo atual, e se tiverem real interesse em obter sucesso como profissionais, tratarão de buscar meios de promover essa reciclagem por eles mesmos. 
Isto é necessário porque todo profissional sabe que precisa que estar sempre melhorando suas capacitações para atender às constantes novas demandas. O tempo em que ser especializado em apenas uma coisa era suficiente já passou. Atualmente o profissional precisa principalmente ter consciência de que sua "clientela" é, na verdade, toda a humanidade. É preciso especializar-se em tudo que puder e aprender a filtrar as informações que recebe, sabendo escolher os dados mais adequados para a finalidade e para determinados momentos.  

(*) "Freelancer" é o profissional que oferece serviços a uma ou várias empresas sem vínculo empregatício. É o caso de muitos jornalistas, profissionais de marketing e propaganda, locutores, etc.