segunda-feira, março 15, 2010

O que é "empregabilidade"?

Mário Persona fala sobre "empregabilidade".

Apesar de promessas por meio de programas governamentais, a conquista do primeiro emprego, a reconquista de uma vaga no mercado de trabalho e a garantia de permanência no emprego estão se tornando cada vez mais difíceis. De um lado, há excesso de interessados em obter empregos e falta de vagas. De outro, em alguns setores profissionais, até existem algumas vagas mas a maioria dos candidatos que as procuram não possui a qualificação necessária. 
Diante deste quadro preocupante, surge  uma palavra que passou a ser utilizada com maior frequência a partir do final dos anos 1990, e que por isto nem sempre é utilizada com seu significado correto: "empregabilidade". É a capacidade que uma pessoa, como profissional, precisa ter para se adequar às novas exigências que surgem frequentemente. Ultimamente essas exigências tem sido causadas principalmente pelos ininterruptos avanços das tecnologias, da globalização, da abertura internacional das economias e da internacionalização do capital (dois fatores favorecidos pela formação de blocos econômicos  como o Mercosul e muitos outros) e por diversos outros fatores que, como estes, obrigam as micro, pequenas e grandes empresas de todos os setores de atividades a realizarem constantes mudanças nos seus sistemas operacionais. Isto, por sua vez, obriga tanto os empresários quanto seus funcionários a se adaptarem constantemente às novas realidades. 
Em suma, "empregabilidade" é a condição necessária a qualquer pessoa para conseguir um emprego ou garantir sua permanência no que já ocupa, não importa há quanto tempo, buscando constantemente todas as informações necessárias, mantendo-se bem informado sobre tudo que acontece de importante no mundo e estando preparado para o que gosta de fazer e para o que tiver que fazer. É isto que, em poucas palavras, Mário Persona, um dos mais requisitados consultores empresariais do Brasil, diz no vídeo acima (assista-o totalmente e com muita atenção).


"Fazer o que gosta" não é suficiente.


Posso garantir que, entre aquilo que o interessado em obter emprego terá que demonstrar estão, principalmente, duas necessidades importantíssimas: o melhor domínio possível sobre outros idiomas, principalmente inglês, e sobre informática. Isto também deve ser levado em consideração por quem quer trabalhar como profissional liberal - ou seja, "por conta própria", pois apesar de não haver vínculo empregatício, a clientela preferirá aquele que estiver melhor preparado para atender às suas necessidades e desejos.  


A seguir: "Idéias e práticas".