A produção de um carro popular envolve milhares de trabalhadores e centenas de robôs e demora cerca de 24 horas. |
propõem a adoção
de um sistema
que já existe na Alemanha.
Empresários e sindicalistas do setor automobilístico brasileiro pretendem propor ao governo federal a criação do que eles chamam de "um sistema nacional de proteção ao emprego". A proposta é adotar um modelo semelhante ao que já é praticado na Alemanha: em tempos de crise econômica, os trabalhadores são afastados, mas não demitidos, e continuam recebendo seus salários normalmente com a maior parte subsidiada pelo governo. A informação foi divulgada na edição de hoje do jornal "O Estado de S. Paulo".
Todos nós temos visto através de noticiários que a indústria automobilística brasileira está passando por um de seus períodos mais difíceis. Isto vem sendo agravado pelas quedas nas vendas nos mercados interno e externo. As empresas estão se vendo obrigadas a dar férias coletivas e criar programas de demissão voluntária para não ter que demitir. Isto porque as demissões significam despesas para elas, pois terão que pagar indenizações aos demitidos.
Todos nós temos visto através de noticiários que a indústria automobilística brasileira está passando por um de seus períodos mais difíceis. Isto vem sendo agravado pelas quedas nas vendas nos mercados interno e externo. As empresas estão se vendo obrigadas a dar férias coletivas e criar programas de demissão voluntária para não ter que demitir. Isto porque as demissões significam despesas para elas, pois terão que pagar indenizações aos demitidos.
Algumas empresas já estão utilizando o "lay-off", que nada mais é do que a suspensão temporária dos contratos de trabalho. Por esse sistema, o funcionário é afastado e parte do salário é paga pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), mas a contribuição é por apenas cinco meses. Pela proposta que está em discussão, a dispensa teria duração de até dois anos sem ser integral, a jornada de trabalho seria reduzida entre 20% e 50% e o governo federal arcaria com 60% a 80% do valor equivalente às horas reduzidas. Desta forma a diferença seria paga pelas empresas e o trabalhador arcaria com a menor parcela da redução.
A mesma proposta foi apresentada ao governo federal em 2012, mas não foi levada adiante porque no mesmo ano houve um aumento recorde de vendas. Agora, porém, a situação é outra, bem ao contrário: cerca de 1500 trabalhadores já perderam seus empregos desde o início deste ano. De cada vaga nas montadoras, dependem cerca de três a cinco empregos no resto da cadeia produtiva.
Fonte: Jornal "O Estado de S. Paulo" - 22/04/2014.
A mesma proposta foi apresentada ao governo federal em 2012, mas não foi levada adiante porque no mesmo ano houve um aumento recorde de vendas. Agora, porém, a situação é outra, bem ao contrário: cerca de 1500 trabalhadores já perderam seus empregos desde o início deste ano. De cada vaga nas montadoras, dependem cerca de três a cinco empregos no resto da cadeia produtiva.
Fonte: Jornal "O Estado de S. Paulo" - 22/04/2014.
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