terça-feira, abril 19, 2016

Estudo revela que pessoas com mais de 40 anos produzem melhor trabalhando três dias por semana.

Fotos:
Quarentões 2010
e
O Diário (Maringá)
A revelação
foi feita 
por economistas
da Austrália.


A pesquisa foi feita por economistas da Universidade de Melbourne. Eles analisaram os hábitos profissionais de três mil homens e 3.500 mulheres com mais de 40 anos, comparando resultados de testes de capacidade cerebral. A conclusão foi de que o trabalho em tempo parcial evita a exaustão e o estresse e mantém o cérebro estimulado. 
Os analistas pedem aos governos de todos os países mais atenção com relação à idade mínima necessária para a aposentadoria, que em geral tem sido muito elevada. O estudo foi baseado em dados de um censo realizado pelo Instituto de Economia Aplicada e Pesquisas Sociais da Universidade de Melbourne. 
Durante os testes, os participantes leram palavras em vozes altas, recitaram listas de números em sentido inverso e tentaram relacionar letras a números com certos limites de tempo. Os resultados demonstraram que, em termos gerais, os participantes que trabalharam por cerca de 25 a 30 horas semanais revelaram tendências mais evidentes para a obtenção de melhores desempenhos. Os pesquisadores concluíram que o trabalho tanto pode estimular a atividade cerebral quando realizado em cargas horárias mais adequadas como pode causar fadiga e estresse dependendo das funções exercidas pelo trabalhador e da carga horária que ele cumpre. 
O economista Colin McKensie, um dos envolvidos na pesquisa, disse que uma das conclusões foi que trabalhar por longas horas é mais prejudicial ao cérebro do que ficar sem trabalhar, mas trabalhar menos de 25 horas por semana também prejudica as funções cognitivas. Os resultados não revelaram grandes diferenças quanto a homens e mulheres. McKensie pediu que houvesse um aprofundamento maior nos estudos relacionados a impactos das jornadas de trabalho na saúde das pessoas.   

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