quinta-feira, abril 14, 2016

Ser bom profissional não basta: tem que ser o melhor possível.

Ilustração: Arquivo Google
A crise econômica brasileira
ainda é muito grave.
Por isto,
as empresas 
precisam de profissionais,
mas estão cada vez mais exigentes.

As empresas estão tão exigentes porque isto é necessário, e de agora em diante será cada vez mais. O aprofundamento da crise e o avanço da globalização, outro fator que há muito tempo vem tornando a competitividade nos cenários nacional e internacional cada vez mais acirrada, fazem crescer a necessidade da exigência das empresas, que precisam de funcionários, mas estes já não podem se limitar apenas a serem bons ou muito bons: precisam ser ótimos. Este é um alerta tão importante para os que precisam de emprego quanto para os que já estão empregados, lembrando que até novembro do ano passado mais de 945 mil pessoas perderam seus empregos porque as empresas precisaram "enxugar" seus orçamentos. 
Quando um funcionário é demitido, isto nem sempre quer dizer que a empresa está simplesmente demitindo-o. Na maioria dos casos, significa que os dirigentes da empresa chegaram à conclusão de que aquele funcionário, por melhor que seja tanto quanto à sua dedicação à empresa quanto à sua capacitação profissional, já não atende às novas necessidades da organização. Portanto, é importante que quem já esteja empregado procure melhorar sempre se não quiser perder seu posto para outro que talvez seja mais capacitado e esteja mais condizente com o que a empresa necessita. Com um cenário tão difícil para ainda este ano, agravado pelas incertezas políticas que no momento são os principais destaques nos noticiários nacionais, a tendência para ainda este ano é que as empresas sejam cada vez mais exigentes nas contratações e nas manutenções de funcionários em seus empregos, sem que haja um movimento significativo de expansão de posições e mantendo os salários nos mesmos níveis.
Fernando Mantovani, diretor de operações da Robert Half no Brasil e Henrique Bessa, da Michael Page  - ambas são empresas multinacionais especializadas em seleção de candidatos a empregos - dizem que qualquer funcionário que queira se manter no emprego, seja em empresas particulares ou em empresas e órgãos federais, estaduais e municipais, terá que demonstrar disposição para absorver uma nova função ou dar apoio em mais de uma área. Em outras palavras: terá que encontrar cada vez mais meios de agregar valor e eficácia às suas atividades. O conhecimento profissional já adquirido não basta. É preciso estar sempre inovando e demonstrando sua capacidade cada vez maior de obter resultados nas situações mais adversas. 
Quanto aos que estão à procura de emprego, não devem procurar saber qual profissão será a mais procurada, a que tende a ser paga com os melhores salários, etc. Para as empresas e para os clientes dos que trabalharão por conta própria, o mais importante não é a profissão, é a capacidade do profissional. De nada adiantará você se dedicar a uma determinada profissão porque ela lhe parece a mais promissora se você não tiver talento para ela (sobre isto, leia aqui). Em suma: não basta ser eficiente; tem que ser eficaz. O eficiente é aquele que sabe fazer bem feito, mas o eficaz é aquele que consegue obter os melhores resultados. 

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